terça-feira, 9 de agosto de 2011

10 KM

Ninguém atrás de mim. Sigo voando pela estrada. A cabeça vazia. Mas com pensamentos sem fim. Tire esses óculos. Deixe o vento correr, vir, bater. Enfim, atingir o rosto em cheio. Também não há por que prender as lágrimas. Lágrimas que vem com o vento. E, tal como ele, se vão, para dar lugar a novas. Vento, lágrimas. É tudo tão vivo. Quem dera momentos como esse pudessem durar para sempre. Ou, ao menos, se repetissem mais vezes. Mas, tudo acaba. Como sempre. Feche a janela. Ponha os óculos. Volte a dormir.

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